terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Violência Urbana e o papel da família e Igrejas

Meu comentário para a reportagem sobre violência, em que, também participei...
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Prezados amigos e amigas, eu tive o privilégio de poder participar, com minhas opiniões, nesta reportagem, o que me deixou, como em outros momentos e oportunidades, muito feliz já que amo esta terra e esta gente. Eu acredito em soluções, e acredito em curto prazo para isto, basta que todos (não alguns) queiram realmente resolver o problema. Basta que abramos mão de algumas coisas, uma delas é de algumas liberdades que nos são asseguradas, pois os violentos também tem estes direitos, então, se abrirmos mão um pouco da nossa eles ficarão sem oportunidades para fazerem o que intentam. Outra coisa é abrimos mão de ficarmos só nos ataques, encontrando culpados, jogando a culpa que é de todos nós. Precisamos assumir nossa culpa como família, pais e filhos, nossa culpa como cidadãos de uma sociedade que convive nos limites de intolerâncias, e outras coisas mais. Sou Pastor, e acredito no poder da instituição igreja para o bem de uma sociedade. Está na hora de, em nome de Jesus, em nome da fé, em nome do Evangelho que todos pregamos, de uma forma ou outra, sentarmos, todas as igrejas, todos os líderes espirituais das igrejas, todas católicas, todas evangélicas, todas as agremiações religiosas, e buscarmos uma solução em que todos nós participemos diretamente; precisamos parar de fazer o que todo mundo faz, culpar os outros, esperar e cobrar dos outros, e partirmos diretamente para as soluções. Teixeira de Freitas, esta cidade maravilhosa, cheia de gente maravilhosa, pode ser um exemplo para o Brasil, para o mundo. Não sei como isto poderia acontecer, mas talvez, os juízes, o prefeito, o secretário de segurança municipal, não sei. um destes ilustres homens em nossa comunidade, pode nos chamar, convocar, para que juntos encontremos soluções e juntos partamos em busca de jeitos urgentes para reverter tudo isto que está aí. Na reportagem acima, que está muito bem preparado pela Natália Medeiros, uma simpatia de pessoa, um conserto, tenho muito carinho e respeito pela Primeira Igreja Batista da cidade, mas ou Pastor da IGREJA BATISTA CENTRAL, há quase 22 anos, onde aprendi a amar muito esta magnífica cidade.
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REPORTAGEM  
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Violência urbana: jovens cada vez mais no mundo do crime
A entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime tem aumentado não só aqui em nossa região, como também no país, sobretudo por meio do tráfico de drogas
Sulbahianews/Natália Medeiros - Data: 26/01/2014 - 18:15:37
A entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime tem aumentado não só aqui em nossa região, como também no país, sobretudo por meio do tráfico de drogas. As formas de combater essa violência suscitam diversos debates entre acadêmicos, autoridades, religiosos e a população em geral.
Há uma diversidade de soluções apontadas para conter o crime. De um lado temos uma estratégia repressiva, na qual a ênfase se dá na responsabilização e punição do criminoso como meio de diminuir a criminalidade.
Em entrevista com algumas pessoas, as quais não quiseram se identificar, a solução para diminuir a entrada de jovens no mundo do crime seria investir em mais programas sociais, principalmente voltados para a educação, a exemplo de cursos profissionalizantes e geração de empregos, uma forma de incentivá-los a estudar.
Para o professor Arnaldo Freitas Pereira, vários fatores influenciam para que esses jovens entrem para a criminalidade. “A falta de estrutura familiar e o acesso fácil ao dinheiro no ambiente social em que esses jovens convivem, são os principais motivos que favorecem a entrada na criminalidade. O professor relatou ainda de casos de alunos que tem parentes envolvidos no mundo do crime, uma realidade de muitos, onde o meio em que vivem se torna outro fator determinante para o aumento da violência”, disse Arnaldo.
As estratégias preventivas visam a impedir que o crime aconteça, agindo sobre as causas sociais que incentivam a criminalidade. Nesse caso, a busca da inclusão social, a ressocialização do detento e a defesa dos direitos humanos são colocadas como meios de combater a violência.
De acordo com o pastor da 1ª Igreja Batista de Teixeira de Freitas, Jônatas David Brandão Mota, um dos principais fatores que levam os jovens para a violência está basicamente na família. “Hoje, o governo está com diversos programas para atender às necessidades das pessoas, e a violência continua aumentando, então vejo que a ideia de liberdade criada no seio familiar foi ao extremo, o respeito se perdeu, é preciso fazer um trabalho com as famílias, de conscientizar os pais sobre as responsabilidades de seus filhos”, disse pastor Jônatas David.
Segundo o doutor Marcus Vinícius, coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpim), um grupo de 15 aos 19 anos está mais ligado ao crime, onde um misto de fatores contribui para estes jovens entrarem na criminalidade, como a falta de oportunidades, somado com a oferta por parte do tráfico, oferecendo visibilidade a eles; seria preciso criar atividades para ocupar o tempo destes adolescentes.
“Percebemos que as pessoas estão mais preocupadas em ter do que ser, sendo necessário investir na educação, tanto no ponto de vista familiar, quanto formal, aquela em que o Estado dá a oportunidade aos jovens, no engajamento social, o tornando presente na sociedade.”
Ainda de acordo com Dr. Marcus Vinícius, em Teixeira de Freitas há uma realidade específica, com o crescimento desordenado e a falta de investimentos urbanos, onde há bairro sem iluminação pública, sem quadras, sem esporte, nada que tenha canalização para que os jovens sejam aproveitados, muito pouca associação de bairros sendo criadas para que os jovens possam participar de decisões voltadas para a comunidade em que vivem. “Essas e outras situações precisam ser mudadas na realidade não só da região, mas do país”, finalizou.

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