terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Querer o fim dos Partidos...
Uma parte considerável da Direita, adeptos da anarquia, crédulos que o caos produz harmonia, ou tolos inconsequentes quanto ao que dizem ou pensam, entendem que a Democracia deve se apoiar no não partidarismo. Acreditar nisto, por ver irregularidades nos partidos, é o mesmo que dizer que se deve acabar com os Conselhos de Entidades Profissionais, pelo fato de haver muitos desonestos entre eles; é o acabar com a família por que há muitos, nelas, que são indignos a estarem nelas; é acabar com a sociedade por haver tantos desastres-filhos, nelas. São tolos, e em determinados momentos todos eles concordam com isto. Se não houver Partidos, como vamos realmente saber quem anda com os políticos que preferimos? Que ideias, preferências e inclinações rondam os programas que nossos políticos iriam adotar em suas campanhas? Ninguém governa sozinho, até mesmo, partido nenhum faz isto sozinho. O fato de termos uma grande maioria de partidos fisiológicos, não é motivo para crermos que devem ser desfeitos em favor do nada, pois estão em progressos, e, já, até, se pode perceber o que pensam e trilham por trás das palavras bonitas e atraentes que seus membros divulgam como sempre bons políticos que são.
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